HISTÓRIA DA CIDADE
Terra dos índios Anapurus, implacavelmente
combatidos pelos portugueses nas quatro primeiras décadas do século
XVIII, seu primeiro povoador foi o legendário bandeirante Francisco de
Vasconcelos. Até o ano de 1799, quando o bispo Dom Joaquim Ferreira de
Carvalho subordinou a igreja de N.Sra. da Conceição do Brejo à paróquia
de São Bernardo do Paraíba, sua população era muito pequena e pobre, e
quase que totalmente formada por famílias indígenas. Somente com a
chegada de Dona Euzébia Maria da Conceição, vinda de Portugal na corte
de D. João VI, Brejo começaria a desenvolver-se. Possuidora de grande
fortuna, atraiu colonos, fez investimentos e, principalmente, impôs sua
vontade a toda a região. Por ocasião da Guerra da Balaiada, viu-se
obrigada a buscar refúgio em Gameleiras-PI onde por delação de um dos
seus muitos escravos, foi descoberta e capturada pelos revoltosos.
Consta que, além de roubarem suas jóias e vultosa quantia em moedas de
ouro, os balaios deceparam sua mão direita, esquartejaram-na exibiram
seus despojos, como um troféu, à população da vila. Em 11 de julho de
1870, pela Lei Provincial Nº 899, a vila do Brejo foi elevada à
categoria de cidade. Dentre os numerosos filhos ilustres do município,
sobressai o nome de Cândido Mendes de Almeida, senador do Império e
notável jurisconsulto, geógrafo, historiógrafo, publicista e jornalista.